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terça-feira, 22 de outubro de 2013

Blog Oficial do Ivan Martos

Visitem: www.ivanmartos.blogspot.com

quinta-feira, 26 de setembro de 2013


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domingo, 8 de janeiro de 2012

Cidade De Nampula


Nampula é a cidade capital da província do mesmo nome, em Moçambique e é conhecida como a Capital do Norte. Está localizada no interior da província[1] e a sua população é, de acordo com o censo de 2007, em 471 717 habitantes.[2]

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O nome da cidade deriva do nome de um líder tradicional, M'phula ou Whampula. A cidade tem origem militar, uma característica que ainda hoje se mantém. As primeiras construções datam de 1907 com a construção do comando militar de Macuana, tornando-se mais tarde o Quartel-General do exército português durante a guerra colonial. Com a independência nacional, o quartel passou a Academia Militar Samora Machel. Nampula foi elevada a cidade a 22 de Agosto de 1956[1].

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sábado, 7 de janeiro de 2012

Musicos de Nampula

Germane Nicotólaca, ou Nico como é tratado na arena musical, na província de Nampula, não sabe quando começou a trabalhar no sector da cultura. Mas, desde a infância, canta com os amigos. O facto de pertencer a uma família de amantes e fazedores de arte impulsionou a sua relação com a música.De 24 anos de idade, natural de Nampula, Nico começou a ganhar visibilidade na carreira artística quando estudava na Escola Primária de Napipine. Num grupo teatral local, além de ser actor orientava as actividades da dança tradicional Makwaela. As actuações eram realizadas em ocasiões festivas da província.

Quando passou a frequentar a Escola Secundária de Napipine, criou um conjunto de dança que fez muito sucesso, sobretudo nos eventos culturais realizados pelos estudantes da Universidade Católica de Moçambique. A partir do seu grupo cultural, Nico entendeu que podia cantar e, assim, fê-lo.
A par dos seus amigos, Nico ensaiava todos os fins-de-semana a fim de realizar bons concertos. No entanto, devido à dificuldade de associar as actividades do teatro à música – já que a sua base inicial foram as artes dramáticas – o artista preferiu dedicar-se apenas à música.
Em 2007, gravou a sua primeira canção num estúdio local em Nampula. Na referida obra, intitulada Emuali, ou Moça, o cantor descreve as turbulências vividas pela rapariga na transição da adolescência, a puberdade, para a fase adulta. O objectivo era relançar a visibilidade da música local na província, sobretudo nas discotecas.

Aliás, trata-se de uma evolução que, nos últimos tempos, se verifica a partir do maior envolvimento da juventude na produção musical, em Nampula. Com a acção artístico-musical dos novos talentos já é possível realizar eventos culturais, apenas com o envolvimento de cantores.
De acordo com Nico, a sua primeira música foi favoravelmente criticada – e é isso o que o estimula a trabalhar mais no ramo. A partir de 2008, o cantor aprende a tocar guitarra e bateria na Casa Provincial de Cultura. Para si, a formação constituiu uma mais-valia na sua carreira.

Mais adiante, produziu uma série de composições musicais – o que lhe valeu um convite da parte da Bio-Estúdio para gravar o seu primeiro trabalho discográfico. No entanto, devido a complicações burocráticas, registadas durante a negociação para o efeito, o projecto não foi bem-sucedido. Deviam ter sido registadas oito músicas, algumas das quais na posse da Bio, e quatro vídeoclipes, no âmbito da referida iniciativa, cujas imagens seriam captadas em Maputo.

Se se perguntar ao cantor Nico qual é a sua característica, em termos de ritmos, da sua produção, não se obtém uma resposta axiomática. Nesse aspecto, o cantor é disperso. É como diz: “Sou influenciado pelo mercado. Por isso, não me identifico com um ritmo musical específico. Por exemplo, já fiz Kizomba, House Music, Passada, Música Tradicional, entre outros estilos que o povo aprecia”.
Um aspecto peculiar, e mais importante, é que “quando canto, sinto que mexo o coração dos apreciadores da minha música, os meus admiradores. Isso não só se deve ao ritmo, mas, acima de tudo, à mensagem didáctica contida nas composições”, afirma.

Presentemente, Nico está a trabalhar para se afirmar num determinado ritmo que lhe possa conferir alguma identidade, como cantor moçambicano. Desse esforço, a música Saquina – uma espécie de Pandza, publicada recentemente – é um exemplo. Reconhece que, nos últimos anos, o género de música Pandza tem sido alvo de uma crítica negativa na sociedade. Mas é nele que quer apostar para atrair mais admiradores, expandindo-o pelos lugares mais recônditos de Nampula.

Refira-se que nas suas músicas, Nico relata aspectos relacionados com alguns temas sociais como, por exemplo, a luta contra a violência doméstica, o abuso sexual de menores, incluindo os casamentos precoces. Cantar sobre esses assuntos é, para si, uma forma de tocar os corações do povo macua.


A província de Nampula está a conhecer um movimento sem precedentes da música dos anos 1960 e 70, com particular incidência dos músicos como John Muali, Sungura, Roberto Carlos e Teixeirinha que, naquelas duas décadas, fizeram furor nas casas de pasto um pouco por todo o país.


Angoche, Moma, Nacala, Mogovolas, são exemplos desse movimento que tem como nome “O Clube de Veteranos”, para o qual não aderem aqueles que têm menos de 18 anos.
A Reportagem do "noticias" esteve recentemente na cidade de Angoche, onde esta iniciativa ganhou cunho, a ponto de ser uma referência de um dos locais de diversão baseada em música antiga feita por artistas nacionais.
O ambiente é caracterizado por uma forte presença de “velhos” que demonstram com alguma mestria as suas habilidades na arte de dançar os estilos musicais que encantavam os jovens da época de 1960/70, que tinha também o samba em voga.

“Matar” saudades do passado é o pretexto que domina esta iniciativa, segundo um entusiasta do movimento, que entretanto pediu para não ser identificado. “Quando ouvimos estas músicas sentimo-nos rejuvenescidos com o embalar dos nossos corpos para libertar a nossa alma, tendo em conta que muitos dos frequentadores está na casa dos 50 anos em diante, daí o nome do Clube de Veteranos”, comentou.

Para tornar exequível este projecto, os veteranos de Nampula têm conseguido os discos na vizinha Tanzânia ou então na cidade de Pemba, o que permite que as pessoas a quem se destina esta iniciativa tenham o seu acervo musical em dia em todos os locais em que esta ideia foi lançada em 1990.


PRIMEIRO ALBUM DE IVAN MARTOS


Na cidade angolana de Luanda, as celebrações do Dia Internacional da Criança que se assinalam este sábado, um de Junho, serão um momento ímpar para o músico moçambicano Ivan Martos. O cantor, de 17 anos, publica o seu primeiro trabalho discográfico na terra de Agostinho Neto.
O envolvimento de Ivan Martos nas lides da produção musical inicia-se em 2006. Na altura, a Rádio Moçambique promoveu um Concurso Nacional de Música Infantil no qual Ivan ficou posicionado em primeiro lugar, como concorrente de Nampula. Um dos desafios do evento  para os participantes apurados era a necessidade de produzirem as suas composições musicais, a fim de gravar uma canção infantil.
“Vamos combater a pobreza absoluta” é o tema com que Ivan participou na colectânea musical que a Rádio Moçambique produziu no contexto dessa iniciativa.

Sobre aquela época Ivan Martos, que tinha nove anos, recorda-se de que “no fim do certame, desliguei-me das lides da música porque eu era muito pequeno e em Nampula praticamente não havia estúdios de gravação, bem como de produtores musicais. Por isso, avaliando a qualidade e a quantidade de músicos que existiam, compreendi que não era o momento apropriado para apostar numa carreira artístico-musical”.
Na verdade se, por um lado, as fraquezas do sector musical em Nampula, ao longo da década 2000, não estimularam Ivan a cantar como profissional, por outro, vezes sem conta, o artista viu a oportunidade de explorar o campo da produção musical. Foi essa a razão que moveu-lhe a aprender aquele ofício em 2007, criando obras originais. “Eu gostava muito de acompanhar alguns produtores no seu trabalho, com o anseio de um dia também produzir as minhas músicas”, refere.

No prolongamento dessa relação com a produção, Ivan encanta-se de novo com o canto, mas, desta vez, no campo da música romântica, explorando, sobretudo, temas relacionados com o Amor. Desde o princípio, o pequeno cantor contou com o apoio da sua avó, mas, ainda que tivesse essa ideia, ela nunca o matriculou numa escola de música. Priorizou o ensino geral.

“A minha avó começou a apreciar o meu talento quando participei no casting da Rádio Moçambique onde se gravou uma colectânea musical. Ela aconselhou-me a seguir a carreira musical, advertindo-me para nunca preterir o ensino geral por causa dela. Foi nesse contexto, inclusive, que ela prometeu inscrever-me numa escola de música – o que ainda não aconteceu”.

De uma ou de outra forma, Ivan trabalhou continuamente  e, presentemente, possui 28 músicas gravadas. Desse universo, 14 constituem o seu primeiro álbum. O R&B, o Hip-Hop e o Pandza são os ritmos em que o cantor aposta. “O ritmo que aprecio é o R&B porque me possibilita revelar muitos aspectos referentes ao Amor”.

Distribuição do disco 

De acordo com Ivan Martos, a ideia de publicar um disco é um sonho antigo que, ao longo dos anos, o moveu a pedir apoios nas empresas locais sem resultado favorável. Um dia encontrou-se com o gestor da Rec Sonhos África, uma editora discográfica com sede em Nampula, que, ao avaliar o seu talento, decidiu apostar em si.
As suas músicas, nesse primeiro trabalho, retratam o quotidiano, invocando temas sociais como a tristeza, a traição, ao mesmo tempo que sublima o Amor e a lealdade, entre outros que se relacionam com a vida íntima.  A sua opção, na produção que faz, não é movida por um mero acaso: “vivemos numa sociedade onde há escassez de Amor, o que origina intrigas sentimentais entre pessoas que se amam. Por isso, não tem sido fácil casar e conduzir uma vida conjugal por muitos anos”.

Sabe-se que o seu o primeiro trabalho discográfico contará com a participação do seu confrade de Maputo, o cantor Hermínio em resposta a um convite de intercâmbio cultural entre os músicos moçambicanos. Numa primeira fase foram impressas duas mil cópias do disco “Coração sozinho” para a sua distribuição no mercado.

O lançamento do disco irá abranger o mercado internacional. É esta a razão que explica a realização do concerto de um de Junho em Angola.

O cantor está preocupado com o grau de contrafacção de trabalhos discográficos em Nampula.  “Não sei como é que a editora vai articular para evitar que este disco não passe pelas mãos dos piratas, retirando, assim, o valor e a qualidade das músicas”, diz acrescentando que espera que o mesmo seja bem recebido pelos seus fãs e admiradores.


Projectos 


Além da sua aposta no R&B e nos demais estilos, Ivan Martos também produz  Gospel. É nesse sentido que para o referido estilo está agendado para Novembro próximo o lançamento de um disco contendo 10 músicas.
Considerado por si como uma música serena para a sublimação do poder divino, Ivan afirma que os jovens deviam explorar mais esse género para louvar a Deus e à sua criação.
A Rec Sonhos África trabalha no sentido de até o tempo aprazado publicar-se a obra que contará com a participação de alguns crentes das Igrejas Evangélicas locais. De qualquer modo, o seu último comentário tem um interesse peculiar:  “O Gospel não tem mercado em Moçambique, mas a minha intenção é contribuir para o seu surgimento de modo que num futuro breve os jovens possam apostar mais nele”.


NOVA EDITORA EM MOZAMBIQUE


A província de Nampula vai ter, nos finais do mês em curso, uma editora discográfica chamada “Rec Sonhos África”, construída por um grupo de empresários nacionais e estrangeiros. É a primeira instalação destinada à gravação de som em discos ou outras obras fonográficas que é montada na cidade de Nampula desde a independência nacional, em 1975.

O representante da “Rec Sonhos África”, Milagres Zacarias, disse que a editora surge numa altura em que o país experimenta um défice de empreendimentos de género e posta no trabalho dos jovens músicos do território moçambicano e da África em geral.

Milagre afirmou ainda que se pretende relançar a música moçambicana no estrangeiro: “Queremos ver os músicos desta cidade (Nampula) a crescer e a desenvolver com as suas músicas”. Refira-se que a na inauguração das instalações da “Rec Sonhos África” vai coincidir com o lançamento do primeiro álbum do músico da província de Nampula, Ivan Martos.